Nessa matéria também contribuo sobre cultura e mercado de games, e foi publicada pelo Correio Brasiliense, influente jornal da região Sudeste. Veja alguns trechos:

O professor Daniel Gularte, 34 anos, trabalha há quatro como designer de jogos e ensina a outros jovens a arte de projetar um game. Na infância, conheceu o telejogo e o Atari e, desde então, nunca perdeu o contato com o mundo eletrônico do entretenimento. “O videogame acabou virando um objeto de estudo. Além de me divertir, eu comecei a pesquisar o processo de criação de jogos, a história da indústria de games”, conta Daniel. O professor — que tem em casa um acervo com mais de 400 itens relacionados a esse tipo de diversão — lançou este ano o livro Jogos eletrônicos: 50 anos de interação e diversão, pela editora 2AB.

Daniel dá aulas em uma universidade particular de Fortaleza e pesquisa soluções para jogos educativos, que podem ser utilizados no ambiente acadêmico e empresarial. Mesmo levando os games tão a sério, o professor não deixou os controles de lado. “Continuo sendo um jogador. A diversão eletrônica faz parte da cultura da minha geração”, diz. “Há muito preconceito em relação a isso, mas o mercado é extremamente forte. A indústria do entretenimento eletrônico fatura mais do que o cinema”, lembra.

Para o professor e gamedesigner Daniel Gularte, o preconceito em relação aos videogames está diminuindo, ainda mais com a expansão da internet e dos jogos online. O autor do livro Jogos eletrônicos: 50 anos de interação e diversão também aposta que os próximos modelos favorecerão a integração social. “No começo, os jogos eram instrumento para a diversão de toda a família. Depois, ficaram mais individuais. Agora, nós vemos o retorno dessa interatividade”, aposta.

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